A orientação neo-liberal do Governo tem agravado as condições de vida dos trabalhadores da Administração Local e apostado na retirada de direitos há muito conquistados pelo sector. Esta caracterização foi aprovada pelo 4.º Congresso do STAL, realizado nos dias 14 e 15 de Abril passado, em Portimão, no qual participaram mais de 460 delegados.
O Congresso manifestou igualmente preocupação pela ofensiva destruidora do carácter público da prestação de serviços essenciais, através da sua concessão a empresas privadas.
A firme oposição do STAL a estes processos conta com o apoio dos trabalhadores que vêem neles não só uma ameaça real aos seus direitos e condições de trabalho e à estabilidade de emprego, como também um factor de degradação das condições sociais e qualidade de vida das populações.
O Congresso elegeu como principais áreas de intervenção o aumento dos salários e pensões, a valorização das carreiras, bem como o cumprimento integral do acordo subscrito entre Governo e sindicatos em 1996. Deste continuam por aplicar medidas eficazes de combate ao emprego precário na Administração Pública, uma verdadeira reestruturação de carreiras que valorize e dignifique aqueles que dão o seu melhor ao serviço do bem-estar das populações, bem como o suplemento de insalubridade, penosidade e risco, cuja prometida regulamentação continua a ser inexplicavelmente adiada.