STAL REÚNE HOJE COM MINISTRO DO AMBIENTE

egfUma delegação do STAL vai ser recebida pelo ministro do Ambiente, hoje , 4, pelas 15 horas, a quem entregará uma carta manifestando a sua disposição de prosseguir a luta para manter a EGF na esfera pública.

A audiência foi marcada na sequência da concentração de dia 25 frente ao Ministério do Ambiente, que se inseriu na jornada de acções do STAL por todo o País, em defesa dos serviços públicos de resíduos e contra a privatização da EGF.

Na ocasião, uma delegação sindical fez a entrega da resolução sindical e solicitou uma audiência com o ministro Jorge Moreira da Silva.

 

No encontro de hoje, o STAL reafirmará as suas posições e manifestará ao ministro a sua determinação de envidar todos os esforços para impedir a venda de uma empresa estratégica, que hoje proporciona significativos lucros ao Estado.

Na carta dirigida ao ministro do Ambiente, o Sindicato salienta que «não há nenhum fundamento económico, tecnológico, ambiental» que justifique a entrega da EGF aos privados.

Por outro lado lembra que este processo é contestado pela generalidade das autarquias, as quais o Governo pretende submeter aos interesses privados.

Isto é patente no decreto da privatização (DL n.º 45/2014 de 20 de Março), cujo enunciado impede os municípios de adquirir a maioria do capital social das empresas multimunicipais, ou mesmo de poderem intervir no processo de alienação, apesar das posições accionistas de que são detentores.

Este constrangimento vem somar-se à transferência para ERSAR (Lei n.º 10/2014) do poder de definir os preços e tarifas da água e saneamento e de «os impor aos municípios que terão de os aplicar, sob ameaça de pesadas multas, violando uma vez mais de forma grosseira a autonomia local e penalizando as populações», salienta-se na carta.

O STAL refuta ainda o argumento do Governo de que as receitas da privatização permitirão amortizar a dívida, frisando que, pelo contrário, a venda de empresas lucrativas descapitaliza o Estado e contribui para agravar défices futuros.

Por último, o STAL alerta para os perigos da entrega a privados de um sector que funciona na prática como um monopólio natural, designadamente ao nível das tarifas, que tenderão a ser agravadas sobrecarregando as populações; das condições de trabalho, com a intensificação da exploração e liquidação de direitos laborais; e da qualidade do serviço e riscos ambientais, sendo expectável a sua degradação, segundo a lógica privada da maximização dos lucros.

Por tudo isto, o STAL reafirma que tudo fará para travar a privatização da EGF, em prol do interesse das populações e trabalhadores, luta que se enquadra da disposição constitucional que consagra o direito a viver num ambiente sadio e ecologicamente equilibrado.

Ver carta entregue ao Ministro
Pin It
17 de Maio | Jornada Nacional de Luta dos...
Qui., Abr. 18, 2024
"O programa do novo governo não traz nada...
Qua., Abr. 17, 2024
STAL participou no 10.º Congresso do...
Seg., Abr. 15, 2024
Defender o SNS, cumprir Abril
Sex., Abr. 05, 2024
ACEP | Trabalhadores municipais de Castelo...
Sex., Abr. 05, 2024
RESINORTE | “Ovos da Páscoa” com...
Qua., Abr. 03, 2024
6 DE ABRIL | Acção de solidariedade com a...
Ter., Abr. 02, 2024
Greve dos trabalhadores da recolha de...
Ter., Abr. 02, 2024
ANMP disponível para interceder junto das...
Seg., Abr. 01, 2024
STAL promove acção de denúncia e protesto...
Qua., Mar. 27, 2024
Fazer a Paz com (a)água!
Sex., Mar. 22, 2024
É tempo de agir e de lutar!
Qui., Mar. 14, 2024
Jornada Reivindicativa da Frente Comum por...
Qua., Mar. 13, 2024
A luta continua pela afirmação da igualdade...
Sex., Mar. 08, 2024
Dia Internacional da Mulher trabalhadora -...
Ter., Mar. 05, 2024
STAL no XV Congresso da CGTP-IN
Seg., Mar. 04, 2024