GREVE MARCADA PARA 15 E 16 DE AGOSTO
O STAL responsabiliza a administração por esta acção de luta de dois dias, que resulta da falta de respostas concretas às reivindicações dos trabalhadores, cujo poder de compra se tem degradado nos últimos anos em face dos baixos salários praticados na empresa, um verdadeiro “défice financeiro” nos bolsos dos trabalhadores que os coloca em situação económica difícil e de particular fragilidade social.
Os trabalhadores da FCC Environment Portugal vão realizar uma greve de 48 horas nestas terça e quarta-feira (dias 15 e 16), para exigir, entre outras medidas urgentes, o aumento geral dos salários (no mínimo de 90 euros para todos), a abertura de um processo negocial para a uniformização das regras laborais na empresa, a melhoria das condições de trabalho e o pleno respeito pelas normas de Segurança e Saúde no Trabalho.
O STAL - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local responsabiliza a administração da empresa pela realização da greve, que resulta da falta de resposta concreta às reivindicações dos trabalhadores, cujo poder de compra se tem degradado nos últimos anos em face dos baixos salários praticados na empresa, que não permitem acompanhar o agravamento do custo de vida, com o preço dos bens alimentares e energia a subir de forma brutal.
A empresa alega, como justificação para a não valorização dos trabalhadores, “circunstâncias de défice financeiro não ultrapassadas”. Mas são os trabalhadores quem mais sofre, no seu dia-a-dia e nos últimos anos, com um “défice financeiro” nos seus bolsos, o que os coloca em situação economicamente difícil e de particular fragilidade social.
O STAL e os trabalhadores exigem um esforço maior e empenhado da empresa na resolução dos problemas há muito enunciados, como a valorização remuneratória e a dignificação profissional, no respeito pela dedicação e profissionalismo demonstrado pelos trabalhadores em prol da prestação de um serviço essencial de qualidade às populações.
Está nas “mãos" do Conselho de Administração da FCC Environment Portugal encetar um processo negocial sério com o Sindicato e os trabalhadores, que estão conscientes do impacto negativo desta paralisação na recolha dos resíduos urbanos, mas que é, única e exclusivamente, da responsabilidade da empresa.