STAL ENTREGA REIVINDICAÇÕES AO SEC. ESTADO DA PROTECÇÃO CIVIL
Profissionais bombeiros das Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários de Norte a Sul do País reuniram-se esta manhã, em frente à Secretaria de Estado da Protecção Civil (em Lisboa), para exigir a criação e a regulamentação da respectiva carreira e categoria profissional, o reconhecimento da profissão como de Desgaste Rápido e a valorização salarial.
Joaquim Sousa, dirigente do STAL, refere que, além destas reivindicações, estes profissionais – “que asseguram 90% dos serviços de emergência e socorro” – exigem o pagamento do subsídio de turno e dos horários nocturnos, “que não é pago na maioria das Associações Humanitárias, que lhes seja aplicado um regime idêntico ao dos Sapadores”, e que o Governo “olhe para estes profissionais como agentes fundamentais da prevenção, socorro e da Protecção Civil do País”.
Ainda segundo o dirigente, estes profissionais lutam, ainda, contra a proposta do “pacote laboral” apresentado pelo Governo, reivindicação que consta da resolução aprovada esta amanhã, e entregue no gabinete do secretário de Estado da Protecção Civil.
A luta prossegue já em Janeiro, com a realização de plenários por todo o País, de mobilização, esclarecimento e definição de novas formas de luta, assim como no próximo dia 13, com a manifestação anunciada pela CGTP-IN em Lisboa (do Camões a S. Bento), para entregar, ao Primeiro-Ministro, o abaixo-assinado contra as alterações à legislação laboral.