CONTRA O PACOTE LABORAL E A POLÍTICA DE EMPOBRECIMENTO.
"O ataque é brutal, vamos à greve geral", anunciou Tiago Oliveira (secretário-geral da CGTP-IN), esta tarde, no encerramento da ‘Marcha Nacional contra o Pacote Laboral’, que juntou em Lisboa muitos milhares de trabalhadores de todo o País, com destaque para os da Administração Local, que marcaram forte presença nesta grande acção de luta
A Greve Geral convergente, de todos os sectores, está marcada para 11 de Dezembro e resulta do profundo descontentamento dos trabalhadores contra as políticas de empobrecimento prosseguidas e agravadas pelo governo PSD-CDS, somada à intenção de tornar ainda mais gravosa, para os trabalhadores, a legislação laboral.
“O que este governo está a fazer é a criar todos os mecanismos, todas as ferramentas para que o patronato possa avançar ainda mais na exploração dos trabalhadores”, alertou Tiago Oliveira, sublinhando que os trabalhadores enfrentam “é um dos maiores ataques já feito” aos seus direitos, com o Governo a procurar “atacar e enfraquecer a luta e a organização dos trabalhadores ao mesmo tempo que tenta desregular cada vez mais a vida de quem trabalha”.
“ O que este governo faz, como braço armado do capital, é perpetuar os baixos salários, gerir e dispor do tempo dos trabalhadores, com mais horas de trabalho sem pagamento e condicionar a sua vida pessoal e familiar, aumentar sempre mais o lucro de quem explora”, destacou ainda o dirigente da Intersindical, terminado a sua intervenção com um forte apelo à mobilização e adesão de todos os trabalhadores à Greve Geral de 11 de Dezembro.
MAIS DE 100 MIL NA “MARCHA CONTRA O PACOTE LABORAL”
O STAL saúda todos os trabalhadores – em particular os da Administração Local e do sector empresarial – que, em 8 de Novembro, marcaram forte presença na “Marcha Contra o Pacote Laboral” promovida pela CGTP-IN.
Foram mais de 100 mil os que se juntaram em Lisboa, vindos de todas as regiões do País, para, de viva voz, manifestaram o seu profundo descontentamento com as políticas de empobrecimento prosseguidas pelo governo PSD-CDS – que conta com o apoio dos partidos mais à direita (IL) e de extrema-direita (CH) – e protestar contra as propostas de alteração à legislação laboral, que representam um autêntico ataque aos nossos direitos.
Os milhares de trabalhadores de todos os sectores (a que se juntam muitos mais por todo o País), deram prova que estão disponíveis para derrotar o “pacote laboral”, e para continuar a lutar por mais salários e direitos, melhores condições de trabalho e horários dignos.
No dia 11 de Dezembro, a Greve Geral será uma grande resposta de todos os trabalhadores ao Governo e ao capital para travar o retrocesso social que nos querem impor.
Com a nossa força, unidade e mobilização vamos derrotar este “assalto” aos direitos e forçar às alterações que as nossas vidas exigem.
Mobiliza e adere à Greve Geral.
Unidos somos mais fortes!