Espinho 8aef4Luta garante avanços nas reivindicações

Mais de meia centena de trabalhadores deslocaram-se – esta quarta-feira, 17 – até aos Paços do Concelho do Município de Espinho, onde entregaram uma Carta Reivindicativa a exigir obras em diversos locais de trabalho e a melhoria das condições dos armazéns, além de outras propostas e preocupações.

A realização desta acção pública de protesto – que teve início nos armazéns gerais, seguida de uma deslocação até ao edifício da Câmara – foi aprovada no mais recente plenário dos trabalhadores do Município, e resulta do crescente descontentamento face às condições laborais precárias, falta de balneários e exposição ao amianto, além da aplicação e alteração de horários de trabalho dos trabalhadores destacados nos agrupamentos escolares.

Segundo José Jesus, da Direcção Regional de Aveiro do STAL, “o armazém está em péssimas condições, chove lá dentro como se estivéssemos cá fora, e daqui a pouco estamos no Inverno e não se pode trabalhar assim”.

Durante a realização da concentração, uma delegação do STAL foi recebida pela presidente da autarquia, a quem foi entregue o documento aprovado pelos trabalhadores com as suas exigências, em que consta a necessidade de assegurar as condições de trabalho e de funcionamento dos espaços das piscinas e parque de campismo; a aplicação mais ampla do SPI desde Janeiro de 2022, pelo valor máximo permitido; a aplicação justa e objectiva do SIADAP; e a implementação, sempre que possível, da opção gestionária, para salvaguardar a rápida progressão na carreira; compensação para quem garante a prevenção e piquetes, bem como a regularização do trabalho extraordinário por aqueles que efectuaram o horário de jornada contínua desde a publicação do ACEP, e a regularização do horário laboral; a criação das condições necessárias para o acompanhamento do trabalho realizado pelos trabalhadores dos agrupamentos escolares; e a salvaguarda das alterações dos horários aos trabalhadores que desempenham funções nos agrupamentos de acordo com a legislação em vigor e o ACEP celebrado.

A presidente da autarquia comprometeu-se a analisar a Carta Reivindicativa, tendo-se também comprometido a alterar, até meados de Outubro, o local onde se encontram os trabalhadores do sector operacional.

Certos de que foi a luta organizado dos trabalhadores que originou este (pequeno) avanço, a Direcção Regional de Aveiro do STAL garante que não baixará os braços na resolução dos problemas destes e de todos os trabalhadores desta região.

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