Os trabalhadores estão em luta contra a imposição de horário por turnos na recepção deste equipamento cultural municipal, sem qualquer relação de causalidade com um projeto com cabeça, tronco e membros.
Recorde-se que no ano passado já ouve uma primeira tentativa tendo o Executivo recuado na decisão, mas hoje tenta impor pela força a implementação destes horários.
O STAL está há mais de um mês a tentar dialogar, sem qualquer sucesso. Agora, por razões que desconhecemos, correram a implementar os horários por turnos a 1 de Março.
Com este objetivo cego, o Executivo, o Diretor Municipal e a Chefe de Divisão, que está de saída, usam o autoritarismo para tentar impedir a negociação.
Foi entregue um abaixo-assinado subscrito praticamente pela totalidade dos trabalhadores a exigir a negociação e a retirada do trabalho por turnos naquele equipamento.
Não está sequer regularizado o procedimento para o registo de assiduidade nos recursos humanos.
O STAL volta a afirmar que está disponível para negociar para perceber os ganhos relativamente ao referido horário e, percebendo-os, caminhar no sentido de entender possibilidades que equilibrem o serviço a prestar com a vida das pessoas.
Com esta atitude o Executivo municipal, demonstra total desprezo pela vida familiar e social dos trabalhadores e trabalhadoras, assim como pelo diálogo e o serviço público de cultura.
Está colocado um pré-aviso de greve para dia 7 de março. O avanço ou recuo dessa greve para todos os trabalhadores da Casa da Cerca (em solidariedade) só depende do Executivo.