STAL DEFENDE O REFORÇO E A INTENSIFICAÇÃO DA LUTA PELOS DIREITOS
A Direcção Nacional (DN) do STAL, reunida nesta quinta-feira (2 de Dezembro), na sede do Sindicato, em Lisboa, reafirmou a determinação em prosseguir e intensificar a luta dos trabalhadores da Administração Local por mais direitos e por uma vida melhor.
A resolução aprovada por unanimidade sublinha a forte adesão à Greve Nacional da Administração Pública (no dia 12 de Novembro), convocada pela Frente Comum, e a elevada participação na Manifestação Nacional da CGTP-IN (20 de Novembro), jornadas de luta que demonstraram, de forma inequívoca, que os trabalhadores não se conformam com a desvalorização salarial e profissional de que têm sido alvo, nem com a degradação dos serviços públicos que se tem verificado.
Perante a convocação de eleições legislativas para o próximo dia 30 de Janeiro, da qual sairá uma nova composição da Assembleia da República, um novo governo e uma nova proposta de Orçamento do Estado para 2022, o STAL reafirma a necessidade de desenvolver, nos próximos meses uma forte intervenção sindical na defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores, afirmando, com redobrado empenho e firmeza, em todos os locais de trabalho, as principais reivindicações, na certeza de que esse é o caminho para alcançarmos os nossos objectivos.
Nesse sentido, o STAL intervirá no próximo acto eleitoral, esclarecendo e mobilizando os trabalhadores, com a convicção de que as eleições são uma importante oportunidade para exigir e abrir caminho a uma política de esquerda e soberana, em prol de um País mais desenvolvido e mais justo, de salários decentes, carreiras e condições de trabalho dignas, e de serviços públicos de qualidade para todos.
Saudação à luta dos trabalhadores da Amarsul e da Algar
Na reunião da DN foi também aprovada por unanimidade uma saudação à luta dos trabalhadores da Amarsul (em greve entre 27 de Novembro e 4 de Dezembro, incluindo o trabalho suplementar) e da Algar (realizada nos dias 29 e 30 de Novembro), congratulando-se o STAL com a grande adesão à greve, que em alguns locais de trabalho foi total, apesar das manobras desmobilizadoras, das pressões e repressão exercidas sobre os trabalhadores por parte das forças policiais, o que é um sinal claro do descontentamento existente, assim como da união e da determinação em prosseguir a luta por respostas às suas justas reivindicações.