Os trabalhadores das autarquias de Almada concentram-se amanhã, dia 17 de Março, a partir das 10h00, na Praça da Portela (Laranjeiro), e seguirão rumo ao Chalé Ribeiro Teles (junto ao jardim da Cova da Piedade).
Esta manifestação dos trabalhadores da Câmara Municipal e SMAS de Almada, WEMOB e Juntas de Freguesia estabelece como objectivos centrais:
- A integração das 39 auxiliares de acção educativa dos Jardins de Infância da Rede Pública de Almada, prestes a serem despedidas pelo Executivo da Câmara Municipal;
- A luta pela aplicação da Opção Gestionária em todas as autarquias e Serviços Municipalizados;
- Pela aplicação do suplemento de penosidade e insalubridade com a maior abrangência no quadro da lei, pelo nível elevado e em todos os dias trabalhados tendo em consideração o conteúdo funcional do posto de trabalho;
- Por um processo de diálogo sério, dos executivos da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia, com o STAL, acera do processo de transferência de competências, que até hoje não teve qualquer envolvimento do STAL;
- Por condições de trabalho dignas ao nível das infra-estruturas, mas também dos meios tecnológicos para diminuição da carga musculo esquelética nos trabalhadores;
- Pelo reforço de pessoal numa perspectiva de diminuição da sobrecarga, mas também na lógica da valorização e capacidade de resposta dos serviços públicos;
- Pelo fim do clima de intimidação, desorganização e desorientação nos serviços da Câmara Municipal de Almada;
- Pela manutenção dos 100% do ciclo urbano da água;
- Pela imediata interrupção da privatização do centro de contacto e do sector das leituras nos SMAS de Almada;
- Pela valorização, na prática e no discurso, do serviço público, municipal e de excelência, de águas prestado pelos SMAS de Almada;
- Pela valorização salarial digna na WEMOB;
- Pelo fim da precariedade nas Juntas de Freguesia, com destaque para a Charneca de Caparica que a tem generalizado para funções que são permanentes. Aliás há muito pouco tempo despediu um trabalhador que lá trabalhava há praticamente 8 anos.
As razões são muitas e a força dos trabalhadores será demonstrada em mais um momento de unidade em torno dos direitos e de exigência de resolução dos problemas. É de braço dado pelos direitos de todos que afirmamos os caminhos que importa percorrer.