FRENTE COMUM REUNIU COM O GOVERNO
Activistas, delegados e dirigentes sindicais do STAL concentraram-se na tarde (segunda, 3) junto à Presidência do Conselho de Ministros, para exigir respostas positivas às matérias que constam da Proposta Reivindicativa Comum para 2023 apresentada pela Frente Comum, e que foi entregue ao Governo na passada quinta-feira (dia 29).
Esta ação realizou-se no dia em que arrancou a negociação colectiva anual entre o Governo e os sindicatos da Administração Pública, no âmbito da elaboração do Orçamento do Estado para 2023, processo negocial marcado por um contexto em que se agravam, de forma muito significativa, as condições de vida e de trabalho no País, com a inflação mais alta dos últimos 30 anos (9,3% em Setembro), ao mesmo tempo que se assiste a uma degradação dos Serviços Públicos, sem paralelo nos últimos anos, situação que exige uma resposta imediata.
As medidas que o governo PS apresenta, apenas para 2023, para “responder a esta situação excepcional” não só não resolvem as questões de fundo, como ficam muito aquém das necessidades dos milhares de trabalhadores e pensionistas da Administração Pública, e em particular os da Administração Local.
O GOVERNO TEM QUE, E PODE, IR MAIS LONGE
A Frente Comum destaca um conjunto de reivindicações, algumas delas de carácter imediato, nomeadamente o Aumento intercalar dos salários, que reponha o poder de compra perdido em 2022; e a atribuição da menção de Relevante ou Equivalente a todos os trabalhadores, no presente ciclo avaliativo.
Em Janeiro de 2023, a Frente Comum exige, entre outras medidas, o aumento salarial de 10%, num mínimo de 100€; o aumento do salário mínimo na Administração Pública para 850€; a correcção da TRU; a revogação do SIADAP; a actualização do subsídio de refeição para 9€; o descongelamento efectivo das promoções e das progressões; a reposição das carreiras, índices remuneratórios e dos seus conteúdos profissionais específicos; bem como a valorização das carreiras profissionais.
O STAL, irá prosseguir e intensificar a luta, pelo que apela à participação de todos os trabalhadores nas duas manifestações marcadas para o próximo dia 15, em Lisboa e no Porto, pelo aumento dos salários e das pensões, e contra o aumento do custo de vida e o ataque aos direitos.