CONTRA O SILÊNCIO INACEITÁVEL DA ADMINISTRAÇÃO DA AdP
Os trabalhadores da Águas de Portugal rejeitam os adiamentos sucessivos da resolução dos seus problemas, apesar das promessas da nova administração (2024).
No seguimento do cancelamento, por parte da administração do Grupo AdP, de duas reuniões (em 17 de Dezembro e 8 de Janeiro) com o STAL e a Fiequimetal, o STAL promove uma ronda de contactos e plenários com os trabalhadores, para auscultar, discutir e decidir as acções e medidas reivindicativas a tomar face à situação na empresa, marcada por falta de diálogo e ausência de resposta ao caderno reivindicativo dos trabalhadores há muito apresentadas pelo STAL/Fiequimetal.
O constante adiamento das negociações sobre a revisão do Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) e a falta de valorização salarial demonstram um inaceitável desrespeito para com aqueles que garantem o funcionamento da empresa e contribuem, com o seu esforço, dedicação e profissionalismo, para a criação de riqueza. Mas a “paga” é a estagnação salarial.
Desde Abril de 2024 que nada acrescentaram, e só após a marcação da acção de luta de 21 de Novembro se decidiram a dar alguma resposta, ainda que a mesma só tenha servido para “tapar o sol com a peneira” e manter os trabalhadores em silêncio.
A este ritmo chegamos a 2026 e ainda nada se resolveu. Não é admissível!
OS TRABALHADORES NÃO ACEITAM CONTINUAR A EMPOBRECER…
Os constantes incumprimentos do ACT têm conduzido ao empobrecimento dos trabalhadores do Grupo AdP. A administração tem que dar respostas positivas às justas reivindicações apresentadas pelo STAL e Fiequimetal, nomeadamente a definição de uma tabela salarial digna, que garanta, entre outras matérias, a valorização das carreiras e profissões, e conteúdos funcionais claros e objectivos.
Os trabalhadores, o STAL e a Fiequimetal reafirmam a luta, determinada e em unidade, como caminho para a implementação, na íntegra, do ACT.
… E EXIGEM:
• Retomar imediato das negociações. É fundamental que a administração se comprometa com um processo negocial, para encontrar soluções justas para as nossas reivindicações.
• Definição do calendário negocial.
• Valorização salarial. Exigimos aumentos salariais que reflictam a importância do nosso trabalho e compensem a perda do poder de compra.
• Cumprimento dos acordos. É fundamental que a administração cumpra os compromissos assumidos com os trabalhadores.
Os trabalhadores não aceitam mais “promessas vazias”, e estão dispostos a continuar a luta em defesa e pela conquista de mais direitos e melhores salários e condições de trabalho.