No passado dia 24 de Janeiro de 2018, foi confirmada, em segunda instância, a condenação do ex-presidente Lula da Silva, tendo, nomeadamente, um destes juízes afirmado que a culpa não precisa de provas.
Esta decisão significa o prosseguimento do golpe de direita que destituiu a presidente Dilma Rousseff em 2016. Desde então, o país onde, em pouco tempo, foi possível retirar 36 milhões de pessoas da pobreza, ficou sujeito aos interesses da direita golpista reacionária, à especulação financeira e ao imperialismo, sendo hoje a pobreza e os retrocessos sociais uma constante.
A condenação de Lula da Silva visa impedir a sua candidatura às eleições para a presidência da república que terão lugar este ano. O seu afastamento permitiria a continuação das politicas de ataque aos direitos laborais e sociais, às conquistas dos trabalhadores, dos camponeses, dos povos indígenas e do povo brasileiro em geral.
Mesmo sem provas, Lula da Silva voltou a ser condenado nesta ofensiva da direita, do capital financeiro com o apoio dos órgãos de comunicação social, cujo objectivo é a total liquidação das politicas sociais aplicadas pelos seus governos e de Dilma mas também colocar em causa a democracia e a independência nacional.
As jornadas em defesa do direito de Lula a concorrer às eleições presidenciais consubstanciam a defesa da legalidade, dos direitos laborais, sociais e culturais do povo brasileiro mas também da democracia e da soberania nacional.
O direito de Lula a ser candidato é o direito a eleições livres e ao exercício pleno da democracia.
O STAL manifesta a sua solidariedade com os movimentos sindicais de classe , com o povo brasileiro na luta contra o projecto golpista das forças reacionárias brasileiras e imperialistas na defesa da democracia, dos direitos políticos, sociais, laborais e económicos.