GREVE NACIONAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
As primeiras horas da Greve Nacional da Administração Pública registam uma expressiva adesão dos trabalhadores da Administração Local, paralisando um grande número dos serviços de resíduos sólidos urbanos.
Os dados recolhidos até ao momento na Administração Local evidenciam uma elevada adesão à greve convocada pelos sindicatos da Frente Comum, numa demonstração clara da vontade dos trabalhadores em continuar a luta em defesa dos seus direitos e regalias, contra os ataques do Governo PSD/CDS-PP.
{avatargalleria src=picasa search=useralbum string=$118015613481792339204/12Marco2015PiquetesDaGreveNacionalDosTrabalhadoresDaAP$ responsive width=100% imgcrop=false cr=false swipe=false jquery=latest fullscreen=false info=true showcounter=false height=350px count=100 quality=original theme=september/}Com uma expressão muito boa na Administração Local, os trabalhadores mostram com esta greve que não aceitam de braços cruzados o continuado roubo aos seus salários, os despedimentos mascarados de requalificações e a precarização do trabalho, em defesa do direito ao trabalho e ao trabalho com direitos, recusando os ataques aos horários de trabalho e a recusa prepotente e ilegal do Governo em publicar os acordos colectivos que fixam as 35 horas em mais de dois terços dos municípios do País e em centenas de outras autarquias.
A adesão à greve demonstra ainda de forma clara o empenho dos trabalhadores em defesa da autonomia do Poder Local Democrático nascido da Revolução de Abril e contra a entrega de serviços públicos essenciais aos privados, motivados apenas pela raiva cega e obstinada do Governo contra tudo o que é público.
Dada a actual situação do País e as dificuldades acrescidas com que os trabalhadores da Administração Local e Regional se confrontam, as paralisações ou forte afectação dos serviços de higiene urbana e resíduos sólidos em concelhos como Almada, Amadora, Évora, Funchal, Guimarães, Lisboa, Loures, Póvoa do Varzim ou Sintra são muito positivos, demonstrando o descontentamento dos trabalhadores com as políticas de destruição dos direitos laborais e serviços públicos que o Governo de Passos Coelho/Paulo Portas têm levado a cabo.
Com a forte adesão à greve na Administração Local, fica mais uma vez demonstrado que a luta contra a desastrosa política de austeridade e de destruição dos direitos laborais levada a cabo por este Governo continua e continuará até à sua derrota inequívoca.