TRABALHADORES DE TODA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MANIFESTARAM-SE EM LISBOA
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Milhares de trabalhadores da Administração Pública desfilaram hoje, 18, em Lisboa, entre o Marquês de Pombal e a Assembleia da República, para exigir alterações na proposta de Orçamento do Estado que permitam aumentar os salários do sector e descongelar as carreiras.
Ver resolução aprovada
NO PROTESTO PARTICIPARAM MILHARES DE TRABALHADORES DAS AUTARQUIAS VINDOS DAS DIFERENTES REGIÕES DO PAÍS.
No final do desfile, em que se integrou uma delegação da CGTP-IN dirigida pelo secretário-geral, Arménio Carlos, os manifestantes concentrados frente à Assembleia da República aprovaram uma resolução na qual é reafirmada a determinação de continuar a lutar pelo aumento dos salários e das pensões.
Como principais reivindicações do sector, o documento da Frente Comum de Sindicatos destaca:
- o aumento real dos salários e das pensões em 4%, com um mínimo de 50,00€;
- o aumento do subsídio de refeição para 6,50€;
- o descongelamento das progressões das posições remuneratórias;
- a reposição do valor do trabalho suplementar;
- a aplicação do horário semanal de 35 horas a todos os trabalhadores que exerçam funções públicas, quer em regime de contrato de trabalho em funções públicas, quer com contrato individual de trabalho.
- a reposição dos 25 dias de férias, majorados com dias de idade e serviço;
- a redução do desconto da ADSE para 1,5%;
- a regulamentação do suplemento de penosidade, insalubridade e risco;
- a abertura de procedimentos concursais;
- a reposição dos escalões de IRS existentes antes da entrada da troika;
- a reposição da fórmula de cálculo das pensões e das condições gerais para aposentação com 36 anos de serviço, independentemente da idade;
- a identificação e regulamentação das carreiras de desgaste rápido e as demais medidas exigidas na Proposta Reivindicativa Comum para 2017.
O STAL continuará a lutar pelos legítimos direitos dos trabalhadores e dos aposentados, dinamizando e desenvolvendo todos os processos de luta imprescindíveis e inadiáveis em defesa das suas condições de vida e do direito constitucional das populações a serviços públicos de qualidade e às funções sociais do Estado.