OE 2018 - MAIS DO MESMO NÃO
No momento em que se discute o Orçamento do Estado para 2018, vamos à luta para exigir:
- aumentos salariais;
- direitos iguais para trabalho igual (uniformização subsídio de refeição; transportes; prevenção e de turno);
- a dignificação e valorização das carreiras profissionais;
- a implementação do subsídio de insalubridade, penosidade e risco;
- o fim das discriminações salariais e outras existentes no grupo;
- o fim da precariedade;
- o cumprimento dos Acordos de Cedência de Interesse Público.
VAMOS DIZER BASTA!
Cartaz
Comunicado
Desde 2009 que os trabalhadores não vêem um tostão de aumento anual no seu salário enquanto o direito à carreira profissional continua a ser negado.
Não aceitamos continuar a ser tratados como “pau para toda a obra”.
Não aceitamos o desrespeito pela contratação colectiva e o incumprimento dos direitos.
Não aceitamos continuar a ser os alvos escolhidos para pagar os juros milionários, as PPP e as imposições da troika.
Rejeitamos a proposta de lei do Orçamento de Estado para 2018 que mantém os salários congelados e os cortes no valor do trabalho extraordinário, apenas garantindo a reposição integral dos valores após o primeiro corte.
Estamos perante opções políticas e não de inevitabilidades!
TEMOS DIREITO E QUEREMOS VIVER MELHOR
- Lutámos e lutaremos pelo aumento do salário de 4%, com o mínimo de 60€ por trabalhador e pelo aumento das pensões;
- Lutámos e lutaremos pelas 35 horas para todos;
- Lutámos e lutaremos pelas carreiras profissionais;
- Lutámos e lutaremos pelo direito à contratação colectiva;
- Lutámos e lutaremos pela regulamentação do suplemento de Insalubridade, Penosidade e Risco e o de disponibilidade;
- Lutámos e lutaremos para que todos os trabalhadores tenham direitos iguais para trabalho igual;
- Lutámos e lutaremos pelo trabalho com direitos, contra a precariedade.
Foi com a luta que abrimos caminho à reposição de direitos e de rendimentos e é com a luta que conseguiremos mais e melhores direitos!
DEFENDER A AdP VALORIZAR QUEM TRABALHA
A Águas de Portugal (AdP) presta um serviço público fundamental. A luta dos trabalhadores foi decisiva para travar a privatização e para fazer reverter, neste quadro político, ainda que parcialmente, as fusões impostas pelo anterior governo.
A AdP é uma empresa estratégica e rentável, com lucros em 2016 de 70 milhões de euros que têm de servir para valorizar quem trabalha.
É essencial mantê-la na esfera pública e melhorar os serviços prestados, mas isso só é possível com mais investimento e com trabalhadores qualificados, respeitados e motivados!