CENTRAL SINDICAL DE CLASSE AO SERVIÇO DOS TRABALHADORES
A propósito do seu 47.º aniversário, que se assinala hoje, 1 de Outubro, a Direcção Nacional do STAL transmite calorosas saudações à grande central sindical portuguesa, da qual o STAL é membro desde 1994.
Fundada em 1 de Outubro de 1970, a Intersindical Nacional teve uma intervenção relevante na resistência ao fascismo, na luta pela liberdade, pela democracia, pelos direitos laborais e sociais e, já após a Revolução de Abril, pela instauração e consolidação do regime democrático.
A intervenção da Intersindical Nacional foi decisiva para a concretização das transformações políticas, económicas e sociais então realizadas e consagradas na Constituição da República Portuguesa, tal como a sua acção de resistência à política de direita tem sido determinante para obstaculizar a ofensiva neoliberal contra o agravamento da exploração e empobrecimento dos trabalhadores, do povo e do país.
O STAL orgulha-se de ser um sindicato filiado na CGTP-IN, decisão que foi tomada democraticamente pelos associados, na sequência da proposta aprovada pelo 2.º Congresso do STAL, em Novembro de 1993, que lançou uma ampla discussão em todo o Sindicato sobre a adesão à central sindical.
A filiação na Intersindical Nacional foi por fim colocada à votação dos associados, em 11 de Maio de 1994, sendo apoiada por 85 por cento dos votos expressos, num dos sufrágios mais participados de sempre no Sindicato.
Em 13 de Junho de 1994 teve lugar a cerimónia de assinatura da filiação do STAL na grande central sindical portuguesa.
Valorizando a decisão, a CGTP-IN, no seu VIII Congresso (31 de Maio e 1 de Junho de 1996) salientou que «esta filiação, considerando a dimensão, a vitalidade, representatividade e a implantação territorial geral do STAL, constituiu o maior reforço orgânico da CGTP-IN pela via da filiação, realizado depois do Congresso de todos os sindicatos em 1977».
A CGTP-IN, enquanto organização sindical de classe, pelos seus princípios e objectivos programáticos, pela acção desenvolvida ao serviço dos trabalhadores e do País, pelos valores internacionalistas, é a legítima herdeira e continuadora das melhores tradições do movimento operário e sindical português, da sua longa e heróica luta contra a exploração, pelo direito ao trabalho e ao trabalho com direitos, pela construção de um Portugal verdadeiramente soberano e independente, em que a democracia, a justiça social e o progresso sejam uma realidade em toda a sua plenitude.