ATITUDE CONDENÁVEL DO COMANDANTE DA POLÍCIA MUNICIPAL DE LOURES
O STAL repudia o comportamento reiterado, persecutório e censório do actual comandante da Polícia Municipal de Loures face às actividades legais e legítimas deste Sindicato na defesa dos direitos dos seus associados e dos trabalhadores de uma forma geral, nomeadamente, os da Administração Local.
O STAL foi, recentemente, alvo de um auto de notícia de contraordenação, por parte da Polícia Municipal de Loures, por ter colocado um pendão de propaganda sindical num poste situado próximo das instalações desta polícia, em Loures, a qual alega que impede a visibilidade de um sinal de trânsito, interpretação que o Sindicato desde logo contesta, e tendo já encetado as devidas diligências para esclarecer os factos.
O Sindicato, em diversas ocasiões, interpelou a Câmara Municipal de Loures a propósito do comportamento do actual comandante da Polícia Municipal, no contexto de vários conflitos laborais e no seguimento de frequentes relatos de trabalhadores deste serviço, que se sentem alvo das atitudes marcadas por laivos de “autoritarismo”, “prepotência” e “arrogância” por parte do responsável.
A tentativa de coarctar a liberdade e o direito de o STAL exercer a sua actividade, tal como está consagrado na Constituição Portuguesa relativamente à actividade sindical, é a todos os níveis condenável, quando nos preparamos para assinalar o 47.º aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974, que consagrou o direito e a liberdade sindical como um dos princípios fundamentais do regime democrático.
O STAL comemora este ano o seu 46.º aniversário, ao longo dos quais pautou a sua acção em defesa dos direitos dos seus associados de forma responsável, elevada e sempre no respeito pelos preceitos constitucionais.
A defesa das conquistas de Abril, e o seu nobre ideário de liberdade, continua hoje a dar-nos ânimo e razão nas lutas que travamos. E as tentativas vãs de amedrontamento ou silenciamento por parte do actual comandante da Polícia Municipal de Loures não passam disso mesmo, mas reforçam a necessidade de reafirmar, sempre e em cada momento, o respeito pela liberdade da actividade sindical, e que a luta e a união dos trabalhadores são o garante da defesa dos seus direitos, da liberdade e da democracia.