Os trabalhadores do Grupo AdP, estão em greve, dia 11 de Junho, por aumentos salariais, valorização das carreiras, 35 horas para todos, uniformização de direitos e a atribuição do subsídio de insalubridade, penosidade e risco.
Os trabalhadores, dirigentes e activistas sindicais das empresas do grupo AdP exigem a concretização das medidas necessárias à valorização dos trabalhadores:
- O aumento dos salários em 90€ por trabalhador, ficando-se em 850€, no curto prazo, como o salário mínimo de entrada nas empresas e a negociação das matérias pecuniárias e outras com base nas propostas das organizações sindicais;
- A construção de um novo regime de carreiras, categorias profissionais e funções que valorize e reconheça o saber, a experiência e o empenho dos trabalhadores;
- A redução progressiva do horário de trabalho para as 35 horas semanais;
A atribuição de um subsídio de risco extraordinário, no quadro do surto epidémico do novo coronavírus e a regulação do suplemento de insalubridade, penosidade e risco; - A estabilidade do emprego, assegurando que a um posto de trabalho permanente corresponde a um vínculo efectivo, pondo fim ao trabalho precário;
- Defesa da gestão pública e combate ao outsourcing;
- A contratação de mais trabalhadores, hoje em número insuficiente, indispensáveis para assegurar um serviço público de qualidade;
- Aplicação do AE da EPAL a todos os trabalhadores da empresa;
- A melhoria e o pleno respeito pelas normas de segurança e saúde no trabalho.
Está nas mãos da administração da AdP responder de forma positiva às reivindicações dos trabalhadores sem mais delongas e desculpas.