POR MAIS SALÁRIO, MAIS DIREITOS E MELHORES SERVIÇOS PÚBLICOS
A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública convocou, para 12 de Novembro, uma greve nacional na Administração Pública, contra a ausência de respostas concretas aos problemas dos trabalhadores, como o aumento real dos salários, mais direitos e carreiras dignas.
Os trabalhadores estão há 13 anos sem quaisquer aumentos salariais; estão impedidos de progredir normalmente na carreira por um sistema de avaliação injusto e por quotas; vêem a sua carreira pouco dignificada; continuam sem receber o Suplemento de Insalubridade, Penosidade e Risco; e estão sujeitos a contratações precárias.
Ao mesmo tempo que anuncia milhares de milhões de “investimento”, tentando criar a ilusão de que está a trabalhar para resolver os problemas estruturais do País, o governo põe em prática uma política que não altera uma vírgula à vida dos trabalhadores que asseguram o funcionamento do Estado, que limitará a capacidade dos Serviços Públicos e que está muito longe de dar resposta aos problemas estruturais do País.
Com esta política, o papel que o Estado pode e deve ter no desenvolvimento do País continuará por cumprir!
TEMOS PROPOSTAS | EXIGIMOS SOLUÇÕES
GOVERNO PENALIZA OS TRABALHADORES
Perante a exigência da Frente Comum de um aumento mínimo de 90€ para todos os trabalhadores, o governo admite apenas uma actualização salarial de 0,9%.
A proposta do governo não responde, de forma nenhuma, à necessidade de recuperar o poder de compra perdido.
O previsível aumento no Salário Mínimo Nacional fica muito aquém das possibilidades do País e da necessidade de melhoria das condições de vida dos trabalhadores.
E quando, com “falinhas mansas”, o governo nos vem dizer que “é melhor pouco do que nada”, nós respondemos:
“É possível muito mais e muito melhor!”
GOVERNO PENALIZA OS TRABALHADORES
Perante a exigência da Frente Comum de um aumento mínimo de 90€ para todos os trabalhadores, o governo admite apenas uma actualização salarial de 0,9%.
A proposta do governo não responde, de forma nenhuma, à necessidade de recuperar o poder de compra perdido.
O previsível aumento no Salário Mínimo Nacional fica muito aquém das possibilidades do País e da necessidade de melhoria das condições de vida dos trabalhadores.
E quando, com “falinhas mansas”, o governo nos vem dizer que “é melhor pouco do que nada”, nós respondemos: “É possível muito mais e muito melhor!”
OS TRABALHADORES EXIGEM RESPOSTAS!
Num momento em que se anuncia crescimento económico de 4,8% para 2021 e a previsão de 5,5% para 2022, não é aceitável que os salários se mantenham estagnados! Por isso, os trabalhadores exigem:
› Aumento mínimo de 90€ para todos os trabalhadores, e Salário Mínimo Nacional de 850€;
› Subsídio de refeição de 7,50€;
› Descongelamento efectivo das promoções e das progressões nas posições remuneratórias;
› Revogação do SIADAP;
› Reposição dos 25 dias de férias e respectivas majorações;
› Criação e regulamentação do Suplemento de Insalubridade, Penosidade e Risco;
› Horário semanal de 35 horas para todos os trabalhadores;
› Aumento de todas as Pensões de Aposentação/Reforma;
› Manutenção da ADSE como sistema público complementar de saúde na Administração Pública.
Os trabalhadores da Administração Pública, que asseguram direitos fundamentais às populações, não desistem de lutar pelos seus direitos e pela melhoria dos serviços que prestam à comunidade!
Perante a inaceitável e irresponsável atitude do governo de não valorizar, de forma clara, o trabalho e os trabalhadores, não cruzamos os braços e vamos à Luta!