O STAL reafirma o seu compromisso com os valores da Paz, do desarmamento, da solidariedade e da cooperação entre os povos; expressa a sua solidariedade com os trabalhadores e o povo, os principais afectados pela guerra e a destruição que, desde 2014, tem tido lugar na Ucrânia, e condena a intervenção militar em curso neste país.
As consequências deste conflito serão devastadoras para os trabalhadores, em particular, e para a população, em geral, e os seus terríveis efeitos económicos e sociais irão repercutir-se duramente na Europa e em todo o Mundo, como já começamos a sentir.
O STAL defende o respeito pelo direito internacional, pelos princípios da Carta das Nações Unidas e pelo Tratado da União Europeia, cujo art.º 3.º tem por objectivo “promover a paz, os seus valores e o bem-estar dos seus povos”.
Reafirmando que a guerra não é solução e que não serve os interesses dos trabalhadores e dos povos, o Sindicato apela à cessação imediata das operações militares e à adopção de medidas que promovam o diálogo e a urgente solução pacífica do conflito.
Nesse sentido, o STAL insta o Governo a adoptar medidas no sentido do cumprimento da Constituição da República, que consagra “a solução pacífica dos conflitos internacionais” e “o desarmamento geral, simultâneo e controlado”; defendendo, ainda, que Portugal contribua para o desanuviamento da situação e a promoção da paz e da segurança na Europa, e a criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a Paz e a Justiça nas relações entre todos os povos.
Não à guerra, sim à Paz.