283046196 1727228057447825 4711061341674331951 n dae0eUNIDOS E DETERMINADOS EM LUTAR CONTRA O EMPOBRECIMENTO

Na passada sexta-feira, os trabalhadores da Administração Pública vieram para a rua mostrar que recusam-se a empobrecer a trabalhar, numa grande jornada de luta em que exigiram, ao governo do PS, medidas extraordinárias para inverter este caminho de empobrecimento dos trabalhadores e do povo.

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A Manifestação Nacional contra o Empobrecimento, promovida pela Frente Comum, na sexta-feira, 20, em Lisboa, reuniu milhares de trabalhadores de todos os sectores da Administração Pública – nomeadamente os da Administração Local e Regional –, que desfilaram entre o Marquês de Pombal e a Assembleia da República, manifestando o seu profundo descontentamento com a política do governo PS, contra e a destruição das carreiras e o aumento salarial de 0,9% para este ano, que reduz ainda mais o poder de compra dos trabalhadores, que já sofrem o impacto do agravamento do custo de vida, nomeadamente devido ao aumento brutal do preço dos bens alimentares, da energia e dos combustíveis.

Este quadro de “asfixia” resulta também de 12 anos de estagnação salarial dos trabalhadores da Administração Pública, penalizados ainda por um sistema de avaliação (SIADAP) injusto e limitativo e pela ausência da correcção da Tabela Remuneratória Única (TRU).

Desde 2009, que os trabalhadores da Administração Pública perderam 15,4% de perda do poder de compra! E em algumas categorias e sectores, as perdas são ainda mais expressivas.

Esta manifestação nacional afirmou-se com uma grande jornada de luta dos trabalhadores da Administração Pública, que se mostraram fortemente mobilizados em defesa de um conjunto de reivindicações:

AUMENTO DE 90€ PARA TODOS OS TRABALHADORES E SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL DE 850 € | SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO DE 7,50 € | CORRECÇÃO DA TRU | REVOGAÇÃO DO SIADAP | VALORIZAÇÃO DAS CARREIRAS | REFORÇO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

A luta prossegue na próxima sexta-feira, dia 27, com uma concentração promovida pela CGTP-IN junto à Assembleia da República, para contestar o Orçamento do Estado para este ano, cuja aprovação será votada nesse dia.

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