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PONDERADAS ACÇÕES DE LUTA DURANTE A JMJ

O enquadramento profissional dos trabalhadores, no âmbito da aplicação do ACT em vigor no Grupo Águas de Portugal, depende, nesta fase, de um despacho autónomo do secretário de Estado do Tesouro, que tarda em fazê-lo, prejudicando, e em muito, estes profissionais essenciais, numa injustiça que se mantém desde 2019, o que é injusto e inaceitável.

Os trabalhadores do Grupo Águas de Portugal (AdP) mostram-se fortemente mobilizados para avançar para todas as formas de luta, inclusive a greve, durante a realização da Jornada Mundial de Juventude, para reivindicar o desbloqueio imediato do seu processo de reclassificação e enquadramento profissional, já aprovado pelas empresas no âmbito dos respectivos Planos de Actividade e Orçamentos (PAO), mas que continuam dependentes de um despacho autónomo do secretário de Estado do Tesouro, que tarda em fazê-lo, o que é inaceitável e injusto, tendo em conta que os trabalhadores estão a ser fortemente prejudicados desde 2019.

Ver comunicado

Nesse sentido, a Comissão Sindical do Grupo AdP enviou recentemente um ofício ao ministro das Finanças (com conhecimento ao ministro do Ambiente e ao secretário de Estado do Tesouro, ou seja, as tutelas deste grupo empresarial), a relatar esta gravosa situação e a exigir um despacho com carácter de urgência, que permita desbloquear este processo, que se arrasta, de forma inadmissível, com grande prejuízo para a vida dos trabalhadores, que prestam um serviço público essencial às populações.

Tal como é incompreensível que, nesta altura do ano, a maioria das empresas do Grupo AdP continuem a não ter os respectivos PAO aprovados pela tutela (Ministério das Finanças/Secretaria de Estado do Tesouro). E se em 2022 alguns deles nem analisados foram, este ano, e pelos vistos, parece que se vai pelo mesmo caminho…

A Comissão Sindical do Grupo AdP exige ao Governo soluções para resolver os problemas destes trabalhadores, uma política alternativa que distribua a riqueza de forma justa, que respeite e valorize o trabalho e os trabalhadores, que defenda e invista nos Serviços Públicos e nas Funções Sociais do Estado, cumprindo o que a Constituição determina.

O compromisso dos trabalhadores é de continuar a prestar um Serviço Público de qualidade às populações. Todavia, e caso se mantenha esta situação gravosa para os trabalhadores, a responsabilidade das futuras acções de luta que venham a ser adoptadas e do seu impacto negativo junto às populações será inteiramente das administrações das empresas do Grupo AdP e da respectiva tutela (Governo/Ministério das Finanças/Secretaria de Estado do Tesouro).

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