EMAR Greve f0d99
POR MAIS DIREITOS, MELHORES SALÁRIOS E MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO

Os trabalhadores da EMARP fizeram hoje (sexta, 8) ouvir a sua voz junto da população de Portimão, realizando um desfile pelas principais artérias da cidade entre a Rotunda da Pedra Mourinha e a Câmara Municipal, passando pela sede da empresa municipal, no âmbito da greve de 24 horas que decorre nesta sexta-feira, e ao trabalho suplementar por tempo indeterminado.

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Esta jornada de luta, com grande impacto público, registou uma forte adesão, o que é bem demonstrativo da unidade e da determinação dos trabalhadores em defenderem as suas reivindicações e em exigir respostas concretas aos seus muitos problemas, que a administração da EMARP insiste em ignorar, preferindo manter-se em total silêncio.

A par da denúncia da pressão e da intimidação constantes de que os trabalhadores são alvo na empresa, o que é de todo inadmissível, em causa estão, entre outras medidas, a recuperação do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira; a actualização do Subsídio de Insalubridade, Penosidade e Risco; a revisão da Tabela Salarial; a reposição das 35 horas semanais de trabalho, sem perde de remuneração, e das diferenças entre os níveis remuneratórios das categorias profissionais; o fim das sobrecargas de trabalho; e o reforço do investimento em meios técnicos e humanos.
E o Município de Portimão, como único accionista da empresa, é igualmente responsável pela difícil situação com que os trabalhadores se defrontam, não podendo o executivo municipal continuar a ter uma atitude de indiferença em relação ao actual clima laboral que se vive na EMARP.

Reafirmando que trabalhadores valorizados e com dignidade profissional respeitada são o garante da prestação de serviços públicos de qualidade, o STAL sublinha que esta é, também por isso, uma luta por todos e para todos – trabalhadores e população – em defesa da melhoria e do reforço dos Serviços Públicos.

Na Resolução aprovada na concentração junto aos Paços do Concelho, os trabalhadores decidiram – caso não haja resposta da administração aos seus problemas e às suas reivindicações – continuar com a luta, adoptando “as acções que se mostrem mais adequadas”, bem conscientes de que “a luta é determinante para repor os seus direitos e a sua valorização profissional”.

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