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«ABRAÇO AOS SIMAR» REÚNE DUAS CENTENAS DE TRABALHADORES

Os trabalhadores dos SIMAR de Loures e Odivelas realizaram esta manhã (terça, 24) uma manifestação à porta da sede SIMAR, para denunciar a tentativa de extinção de serviços municipais de água e saneamento (a sua concessão à EPAL e à Águas do Tejo Atlântico), que está a ser negociada, em segredo, pelo PS, nos municípios da Amadora, Arruda dos Vinhos, Loures, Odivelas, Sobral de Monte Agraço e Vila Franca de Xira.

Os trabalhadores dos SIMAR de Loures e Odivelas realizaram esta manhã (terça, 24) uma manifestação à porta da sede SIMAR, para denunciar a tentativa de extinção de serviços municipais de água e saneamento (a sua concessão à EPAL e à Águas do Tejo Atlântico), que está a ser negociada, em segredo, pelo PS, nos municípios da Amadora, Arruda dos Vinhos, Loures, Odivelas, Sobral de Monte Agraço e Vila Franca de Xira.

Esta iniciativa – designada «Abraço aos SIMAR» – contou com um desfile pelo centro de Loures e uma tribuna pública, em que intervieram trabalhadores dos SIMAR, activistas e dirigentes do STAL, além de representantes do Bloco de Esquerda, do Partido Comunista Português e da Associação Água Pública, que partilharam as preocupações dos trabalhadores quanto a este inaceitável negócio (que está a ser preparado “à socapa” dos trabalhadores e das populações) e a quem manifestaram total solidariedade para com sua luta, já que serão os mais directamente prejudicados por esta medida.

Entretanto, está já a decorrer um abaixo-assinado entre os trabalhadores dos SIMAR, além de plenários e acções de esclarecimento e de mobilização, e na acção desta manhã foi aprovada uma Carta Aberta, dirigida aos presidentes das câmaras e das assembleias municipais de Loures e Odivelas, com a posição do STAL e dos trabalhadores do SIMAR (cerca de um milhar), em defesa dos seus direitos e dos interesses das populações, no âmbito do combate que é preciso travar contra a destruição dos serviços públicos municipais.

O STAL É CONTRA ESTE “NEGÓCIO” PORQUE…

Serão profundas as implicações para os trabalhadores, afectando os seus direitos e fragilizando as relações laborais; conduzirá à perda de autonomia e da capacidade de decisão dos municípios; afastará os serviços das populações; e porque, num futuro não muito longínquo, irá conduzir à entrega destes serviços essenciais à gula do negócio privado e ao aumento substancial do preço da água, como a realidade bem o demonstra em diversos municípios pelo País.

O STAL reafirma-se fortemente empenhado na luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e das populações, bem como da gestão pública da água, comprometendo-se a tudo fazer para evitar que se concretize a concessão destes serviços municipais, sublinhando a importância fundamental de uma gestão pública e de proximidade da água, exercida pelas Câmaras ou Serviços Municipais – o Serviço Público mais próximo das populações –, orientada no interesse público.

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