PRESIDENTE DO STAL, CRISTINA TORRES, É PEREMPTÓRIA:
Recentemente, foi apresentado o programa do governo PSD/CDS (AD) que, como se antevia (pelo que foi dito na campanha eleitoral de Março e, sobretudo, pelo que foi a governação dos dois partidos no tempo da troika), não tem em conta as reivindicações dos trabalhadores da Administração Pública, e em particular dos da Administração Local, traduzindo-se na manutenção dos baixos salários e da política de empobrecimento dos trabalhadores.
Sublinhe-se que, em Portugal, os trabalhadores da Administração Pública perderam, em média, o equivalente a três salários desde 2009!
As medidas propostas do PSD/CDS – que conta com o apoio da IL e CH, e a conivência do PS – não respondem a nenhuma das exigências prioritárias que constam da «Proposta Reivindicativa Comum» para 2024, apresentada pelo Frente Comum e que já foi entregue ao novo governo: o aumento geral dos salários, a valorização das carreiras, a revogação do SIADAP, o fim da precariedade e o reforço dos Serviços Públicos.
Para Cristina Torres, presidente do STAL, o programa do governo AD “não traz nada de bom, nem para os trabalhadores, nem para o povo português, não resolve os principais problemas de quem trabalha na Administração Local”, nomeadamente o aumento real dos salários, a valorização das carreiras, a recuperação do tempo de serviço ou a revogação do SIADAP, reafirmando que o actual quadro político “coloca em risco os nossos direitos” e o reforço dos Serviços Públicos e das Funções Sociais do Estado, que podem ficar à mercê “da privatização e do apetite voraz dos grupos económicos pelo lucro”.
Face a este quadro político, a resposta é a intensificação da luta dos trabalhadores, na rua e nos locais de trabalho. E a luta prossegue já no próximo dia 25, com uma forte mobilização e participação nas comemorações do 50.º aniversário das Revolução de 25 de Abril de 1974, e nas acções populares do 1.º de Maio, promovidas pela CGTP-IN em todo o País.
Os trabalhadores da Administração Local sabem que podem contar com a firmeza e a resistência de sempre do STAL em defesa intransigente dos seus direitos