«DEFENDER E VALORIZAR OS TRABALHADORES É AFIRMAR O PODER LOCAL»
O STAL realizou no dia 22, em Lisboa, um Encontro Nacional, sob o lema «Defender e valorizar os trabalhadores é afirmar o poder local» que aprovou a Carta Reivindicativa para 2018 e o Manifesto sobre as Eleições Autárquicas de 1 de Outubro.
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A iniciativa, que decorreu a partir das dez horas no Fórum Lisboa, juntou mais de trezentos participantes e iniciou-se com a aprovação de uma Moção seguida de um minuto de silêncio em solidariedade com as vítimas mortais e os feridos da tragédia de Pedrógão Grande.
Na sessão de abertura intervieram José Correia, presidente do STAL, Rui Garcia, presidente da CM da Moita e da Associação de Municípios da Região de Setúbal e Nelson Batista, presidente da junta de Freguesia de Lousa (concelho Loures), que abordaram as dificuldades e constrangimentos que impendem sobre a gestão municipal, tendo abordado o tema da descentralização administrativa.
No encerramento interveio Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN.
Prioridades da luta
O Encontro debateu e aprovou Carta Reivindicativa, bem como o Manifesto dos Trabalhadores da Administração Local sobre as Eleições Autárquicas.
A Carta Reivindicativa define como prioridades da luta dos trabalhadores o combate à precariedade, a revalorização das carreiras e profissões, o descongelamento das progressões e a criação e regulamentação de suplementos, como o subsídio de insalubridade, penosidade e risco. Foi ainda aprovado a proposta de criação de um novo regime de carreiras e de criação e regulamentação do subsídio de risco, como base para discussão e negociação com o governo.
O Manifesto sobre as Eleições Autárquicas contém o conjunto de compromissos que o STAL apresenta aos candidatos às próximas eleições autárquicas de 1 de Outubro, exortando os trabalhadores que apoiem e elejam candidatos que se identifiquem claramente com os princípios enunciados neste documento e apelando às forças políticas e aos candidatos que assumam publicamente o compromisso de, com a sua acção, contribuírem para a construção de autarquias mais democráticas, mais participadas, que defendam e valorizem os serviços públicos, que respeitem e dignifiquem os trabalhadores e sirvam melhor as populações.
O Encontro culminou com o desfile dos participantes até à delegação de Lisboa da Associação Nacional de Municípios, onde fizeram a entrega do Manifesto sobre as eleições autárquicas.