recolhaACIDENTE VITIMA TRABALHADOR DA SUMA

O STAL recebeu com profundo pesar a notícia do falecimento, em Montalvo- Constância, de um trabalhador da SUMA afecto à recolha de resíduos sólidos nesse concelho, e manifesta o seu pesar à família do trabalhador, amigos e colegas de trabalho, lamentando a ocorrência do acidente de trabalho e sobretudo o seu desfecho.

Apesar de passar quase despercebido no quotidiano, o sector da recolha de resíduos sólidos é essencial para a sociedade e emprega milhares de trabalhadores. Trabalhadores que auferem na sua grande maioria o salário mínimo nacional e que estão sujeitos a riscos acrescidos.

Realidade que leva o STAL há longos anos, a exigir ao governo e às empresas de recolha de resíduos que implementem o subsídio de insalubridade, penosidade e risco.

Além dos riscos associados à manipulação de resíduos sólidos, estes trabalhadores enfrentam o risco de queda por frequentemente serem transportados em pequenas plataformas nas traseiras dos camiões de recolha (estribos).

Quedas que ocorrem inúmeras vezes e cujas consequências podem ser extremas como é o caso do trabalhador que agora faleceu.

Não podemos deixar de referir a obrigação das entidades empregadoras de desenvolverem medidas para a redução de riscos laborais e da Autoridade para as Condições no Trabalho (ACT) em fiscalizar activamente o cumprimento de normas de segurança por parte das empresas, o que não acontece.

O STAL entende que é essencial que se apurem responsabilidades no caso do acidente que vitimou mortalmente o trabalhador da SUMA em Montalvo e que se tomem medidas preventivas para reduzir os acidentes de trabalho no sector da recolha de resíduos sólidos.

Defende, ainda, o STAL que a ACT deve ter os meios necessários e a orientação determinada de fiscalizar activamente o cumprimento das normas e recomendações de Segurança e Saúde no Trabalho em empresas de recolha de resíduos, sejam de capital privado, municipal ou intermunicipal.

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