CONCENTRAÇÃO, 2 DE JULHO, 11 HORAS, AVENIDA 25 ABRIL, ALMADA
Os trabalhadores da ECALMA/WEMOB não receberam, até ao momento, o seu último salário, o executivo municipal, accionista da empresa, não esclareceu as razões do atraso nem indicou data para a resolução do problema, vão estar concentrados, em protesto, no dia 2 de Julho, pelas 11 horas, na Avenida 25 de Abril, em Almada
A comissão sindical do STAL considera a situação uma «inadmissível violação de direitos basilares dos trabalhadores» e não compreende a atitude do Executivo da Câmara Municipal de Almada que «continua em silêncio num assunto demasiado grave.»
A comissão sindical interpelou a Presidente da Câmara Municipal, que em resposta alegou tratar-se de «um erro administrativo na origem do não pagamento dos salários», na mesma intervenção acrescentou tratar-se de «um problema de tesouraria por falta de receita durante a pandemia», justificando a dificuldade de tesouraria por não terem recorrido ao lay-off.
No comunicado da Comissão Sindical é denunciado que o «lay off não é aplicável às empresas públicas» e que com a confusão criada «os trabalhadores ainda não receberam os seus salários e ainda não lhes foi dada perspectiva para a resolução do problema ou sequer justificação formal para a ausência de pagamento.»
A Câmara Municipal de Almada tem de assumir as suas responsabilidades enquanto accionista único, e membro do Conselho de Administração, garantindo o reforço orçamental em virtude do período de Estado de Emergência.
Para o STAL é imperioso a rápida resolução deste problema, de consequências graves para a vida dos trabalhadores, e exige o pagamento imediato dos salários e dos subsídios de férias aos trabalhadores.
Os trabalhadores estarão também concentrados a exigir a valorização das carreiras, aumentos salariais, condições de trabalho e o fim do assédio e processos disciplinares para despedimento.