
Do documento – entregue ao primeiro-ministro por uma delegação da Frente Comum – consta ainda um conjunto de exigências a que urge dar resposta, nomeadamente, o aumento imediato de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo de 850 euros no curto prazo, bem como a correcção da Tabela Remuneratória Única e a revogação do SIADAP.
Revogação do SIADAP mobiliza trabalhadores
Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum, na sua intervenção realçou a forte mobilização dos trabalhadores da Administração Pública em prol da revogação do SIADAP, cuja campanha nacional de recolha de assinaturas – a decorrer desde 2 de Fevereiro, nos locais de trabalho e através da subscrição ‘online’ – alcançou já as 32 mil, o que diz bem da grande adesão dos trabalhadores a esta luta contra um sistema que os condena à estagnação nas carreiras e ao congelamento salarial, exigindo a sua substituição por um sistema mais justo, sem quotas, com critérios objectivos e transparentes.