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A LUTA VAI CONTINUAR POR AUMENTOS SALARIAIS, REPOSIÇÃO DE DIREITOS E CONDIÇÕES DE TRABALHO DIGNAS

A greve de 4 dias no sector dos RSU e Higiene Urbana terminou esta segunda-feira (dia 7), com uma adesão de cerca de 80%, mantendo-se os trabalhadores determinados e unidos para continuar a exigir respostas concretas às suas reivindicações, estando previsto a realização de plenários nos próximos dias para discutir e decidir novas acções de luta.

Os trabalhadores viram o seu poder de compra deteriorar-se nos últimos anos, e de forma mais acentuada a partir de 2022, pelo que reivindicam a valorização dos salários, designadamente a revisão da Tabela Salarial; a actualização do Subsídio de Insalubridade, Penosidade e Risco; e a recuperação do tempo de serviço.

Nos quatro dias de greve (4 a 7 de Agosto) realizaram-se várias concentrações de trabalhadores junto da porta de empresa e da Câmara Municipal de Portimão, a única accionista da empresa, e cujo executivo é tão ou mais responsável pela difícil situação com que os trabalhadores se defrontam, não podendo a autarquia continuar a revelar uma atitude passiva e despreocupada em relação ao actual clima laboral que se vive na EMARP.

A administração da empresa e o Município, que a nomeia, têm nas suas mãos a responsabilidade de encetar negociações sérias e há muito tempo reivindicadas pelo STAL e pelos trabalhadores, sendo ambos os únicos responsáveis pelo impacto negativo que esta paralisação teve junto da população.

STAL REPUDIA TENTATIVA DE INTIMIDAÇÃO

Contudo, a administração da EMARP-Portimão, em vez de procurar resolver os reais problemas dos trabalhadores, optou, antes, por tentar intimidá-los, tendo uma responsável da empresa, de forma arrogante, desrespeitado o piquete de greve, pondo em causa não só a sua legítima acção, como o ameaçou e incitou outros trabalhadores a “furar” a greve, contribuindo, com este comportamento irresponsável e ilegal, apenas para o acicatar de ânimos, numa condenável provocação gratuita e no desrespeito completo pela direito à liberdade sindical, tal como previsto na Constituição Portuguesa.

O STAL repudia, veemente, esta e todas as tentativas de intimidação aos trabalhadores e os ataques à actividade sindical, e reafirma a sua determinação em continuar a combater as vãs tentativas de atropelo deste direito constitucionalmente consagrado, assim como em defender os direitos e os interesses dos seus associados e demais trabalhadores.

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