GreveResinorte 7Junho d550fBASTA DE “MÃO CHEIA DE NADA”

Perante a intransigência da administração, o STAL e os trabalhadores da Resinorte decidiram realizar uma greve de 24 horas no dia 7 de Junho. Vão para a luta porque não aceitam apenas migalhas!

• Exigimos o aumento dos salários, no mínimo de 150€, e do subsídio de refeição para 10,50€;
• Exigimos o aumento do pagamento do trabalho extra, repondo os valores pré-troika;
• Reivindicamos a atribuição do Subsídio de Risco;
• Exigimos melhores condições de trabalho, valorização das carreiras e respeito pelos nossos direitos;
• Recusamos o "Acordo de Adaptabilidade Individual";
• Exigimos a negociação séria de um Acordo de Empresa.

ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA CONTINUA A IGNORAR AS NOSSAS PROPOSTAS

No passado dia 20, em Celorico de Basto, o STAL reuniu com a administração da Resinorte para discutir:

• Aumentos salariais e os subsídios de refeição, transporte e de risco;
• Valorização das categorias e das carreiras profissionais;
• Horários de trabalho e o trabalho extraordinário;
• Combate ao assédio laboral;
• Celebração de um Acordo de Empresa (AE).

O que recebemos em troca? Uma "mão cheia de nada"! A administração limitou-se a "sacudir a água do capote", apresentando as desculpas de sempre: contas reguladas, valores aprovados pela ERSAR, necessidade de esperar o próximo período regulatório (três anos) para responder às nossas reivindicações.

ENQUANTO OS TRABALHADORES FICAM COM BOLSOS VAZIOS, OS ACIONISTAS ESTÃO DE MÃOS CHEIAS:

• A empresa obteve um resultado líquido positivo de 605.930,74 €, fruto do nosso árduo trabalho;
• Em vez de reinvestirem na empresa e nos trabalhadores, distribuíram dividendos no valor de 730.396 euros, descapitalizando a Resinorte;
• O desempenho operacional em 2023 subiu 5,8% face a 2022;
• O "lucro antes dos juros e impostos" cresceu 140% em relação a 2022.

A FALTA DE RESPEITO PELOS TRABALHADORES, É INACEITÁVEL:

• A estrutura representativa dos trabalhadores, o STAL, é constantemente desrespeitada;
• A empresa tenta isolar os trabalhadores através de medidas como o "Acordo de Adaptabilidade Individual", intensificando a exploração;
• As paragens técnicas, para melhoria do funcionamento dos equipamentos, o STAL e os trabalhadores, estão disponíveis para analisar e negociar as propostas da Administração, porém é de lamentar não ter sido o caso na paragem de 3 semanas no ecoparque de Riba de Ave. Uma atitude demonstrativa da falta de consideração pelas necessidades de quem trabalha.

ESTÁ NAS MÃOS DA RESINORTE A RESPONSABILIDADE DE EVITAR O CONFLITO!

Unidos, vamos vencer! Adere à greve de 7 de Junho!

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