AUMENTO IMEDIATO DOS SALÁRIOS, VALORIZAÇÃO DE TODAS AS CARREIRAS E PROFISSÕES E REFORÇO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
O “Plano de Emergência dos Trabalhadores da Administração Pública”, promovido pela Frente Comum, reuniu 41.237 postais, assinados por trabalhadores de todos os sectores, que foram entregues esta manhã (terça, 26) na residência oficial do Primeiro Ministro, juntamente com a resolução aprovada nesta concentração.
Esta acção pública de protesto reuniu trabalhadores, delegados, activistas e dirigentes sindicais – entre os quais do STAL –, e visou chamar à atenção para o agravamento das condições de trabalho e o impacto das políticas do governo PSD/CDS, que dão continuidade ao empobrecimento dos trabalhadores da Administração Pública, e os da Administração Local em particular, que enfrentam duas décadas de perda de poder de compra, com salários que não acompanham o aumento do custo de vida.
Na sua intervenção, Sebastião Santana (coordenador da Frente Comum) acusou o executivo de direita de ter mentido “com todos os dentes” e que “fingiu que negociou” com os sindicatos as actualizações salariais para o próximo ano, “desrespeitando assim os trabalhadores da Administração Pública”, e frisou que o Orçamento do Estado para 2025 “servirá certamente a muita gente, mas não serve, seguramente, a quem trabalha”.
LUTA PROSSEGUE JÁ NESTA SEXTA-FEIRA
Por seu lado, Elsa Arruda (da Direcção Nacional do STAL) destacou que “ainda há muitas autarquias a não aplicar adequadamente o SPI, excluindo muitos trabalhadores que desempenham actividades insalubres e penosas, e isto já sem falar no factor Risco, que não está sequer contemplado”, acrescentando que “é também urgente melhorar as condições de trabalho nas autarquias e nas empresas municipais e concessionárias; o reconhecimento de profissões de desgaste rápido; e a atribuição do suplemento de disponibilidade e piquete”.
A intensificação da luta dos trabalhadores para assegurar o aumento imediato de todos os salários, carreiras e profissões valorizadas, e o reforço dos Serviço Públicos prossegue já nesta sexta-feira (dia 29), em que será votado o Orçamento do Estado para 2025, com a concentração promovida pela CGTP-IN junto à Assembleia da República, para exigir o aumento dos salários e pensões, para defender os Serviços Públicos e as Funções Sociais do Estado, nomeadamente o direito à Saúde, Educação e Habitação.