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Trabalhadores e autarcas da península de Setúbal manifestaram-se hoje, dia 8 de Julho, em defesa dos serviços públicos de resíduos, pela reversão da privatização da EGF.
O protesto que se iniciou pelas 9h30, visou denunciar os efeitos da privatização da EGF – Empresa Geral de Fomento e a transformação de um serviço público ao serviço das populações, prestado pela AMARSUL, num negócio de milhões para o privado.
Antes do protesto, os trabalhadores da Amarsul, reunidos em plenário aprovaram uma resolução em que decidiram:
- Saudar e valorizar o protesto conjunto de autarcas e trabalhadores da península de setúbal realizado hoje, em defesa do serviço público de resíduos, apelando à sua continuação e alargamento.
- Prosseguir e ampliar a luta pelo aumento dos salários, pelo cumprimento integral do AE e pela negociação colectiva;
- Condenar a distribuição de dividendos, efectuada pela empresa e exigir que os mesmos sejam reinvestidos na melhoria das condições de trabalho, a sua valorização e na qualidade do serviço prestado às populações;
- Reafirmar a exigência ao governo para a tomada de medidas que assegurem a reversão da privatização da EGF, e por consequência, da Amarsul, assegurando o seu controlo democrático e por essa via, a prestação de melhores serviços às populações, preços mais acessíveis, mais direitos e melhores condições de trabalho.
A Luta vai prosseguir
O protesto foi convocado pela AMRS - Associação de Municípios da Região de Setúbal, a Delegação Distrital de Setúbal da ANAFRE – Associação Nacional de Freguesias, a União dos Sindicatos de Setúbal, o SITE-Sul - Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul e STAL - Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e Regional que assumiram o compromisso de prosseguir a luta «com o objetivo de repudiar a decisão de distribuição de lucros da AMARSUL, defendendo que estes devem ser reinvestidos na empresa, na melhoria dos serviços e das condições de trabalho, contribuindo para que o valor da tarifa não seja agravado; rejeitar aumentos da tarifa que visem pura e simplesmente aumentar os lucros do acionista privado; manifestar o seu apoio aos trabalhadores da AMARSUL em defesa da empresa, dos seus direitos e condições de trabalho; continuar a desenvolver ações tendentes à reversão da privatização da EGF, defendendo o serviço público de gestão de resíduos e a AMARSUL ao serviço das populações e da melhoria do ambiente na Península de Setúbal»