Sem título 2 6d9406 DE DEZEMBRO: ELEIÇÕES PARA OS ÓRGÃOS NACIONAIS E REGIONAIS

O acto eleitoral, para o quadriénio 2024-2027, é um momento maior da vida democrática do nosso sindicato e constitui um forte contributo para a unidade e a coesão do STAL, e para o reforço da direcção na luta pela melhoria das condições de vida e de trabalho.

Aos órgãos nacionais concorre uma lista proposta e apoiada pela Direcção Nacional (DN) cessante. A LISTA A, que se apresenta com o lema “Com os Trabalhadores, por melhores condições de vida e de trabalho. Reforçar o Poder Local Democrático e os Serviços Públicos!” — assumindo assim o lema da 4.ª Conferência Sindical —, é o resultado de um largo entendimento político-sindical que permitiu a construção de uma lista conjunta unitária, que concretiza uma renovação sustentada dos quadros sindicais e reafirma o compromisso com a defesa dos direitos, interesses e valorização dos trabalhadores, do Poder Local Democrático e dos Serviços Públicos.

Um compromisso que é indissociável do reforço da matriz sindical de classe, reivindicativa e de massas, do fortalecimento da unidade e da ligação aos trabalhadores por via do trabalho sindical permanente nos locais de trabalho, da valorização da participação dos trabalhadores na procura de soluções para a resolução dos seus problemas.

Também nas 22 Direcções Regionais que compõem o STAL há uma lista única concorrente, cujos Programas de Acção assumem as orientações e objectivos definidos pela candidatura à DN, reforçando a unidade a convergência na acção que continuará a marcar a intervenção do STAL.

LUTAR PELA VALORIZAÇÃO E DIGNIDADE DOS TRABALHADORES

Como se pode ler no Programa de Acção com que a LISTA A se apresenta, “é o voto de cada associado(a) que nos legitima, mas será a força, a capacidade de organização e luta de todos que serão determinantes para enfrentarmos os tempos difíceis que vivemos, marcados pela profunda crise do capitalismo, com o perigoso agravamento dos conflitos e do militarismo, da brutal concentração da riqueza, do ataque aos direitos sociais e laborais, da destruição do meio-ambiente e da promoção/ascensão de forças de extrema-direita e dos seus projectos reaccionários e xenófobos”.

Em Portugal, onde os efeitos negativos da situação internacional fazem-se sentir duramente, o aprofundamento das desigualdades, a degradação dos Serviços Púbicos e a significativa acumulação de lucros pelos grupos económicos é inseparável de décadas de política de direita e das opções do governo maioritário do PS, submisso às imposições de Bruxelas e aos grandes interesses, com o apoio do PSD, Chega e Iniciativa Liberal, como demonstram a manutenção das normas gravosas da legislação laboral e a celebração de ‘acordos’ que empobrecem quem trabalha, caminho que o governo não quer mudar, perpetuando assim o modelo de baixos salários, como evidencia o Orçamento do Estado para 2024.

Neste contexto, a acção e a luta reivindicativas ganham ainda maior importância para a resolução dos problemas que estão há muito identificados e que continuam sem resposta: a desvalorização salarial e profissional; o agravamento da exploração e precariedade; e a deterioração das condições de trabalho. Uma intervenção que não se limita às questões de ordem sócio-profissional, pois aquilo que diz respeito ao Poder Local e aos Serviços Públicos diz respeito aos seus trabalhadores, logo, também ao STAL.

ENCARAR O FUTURO COM DETERMINAÇÃO

Salientando a proximidade do cinquentenário da Revolução de Abril e os 49 anos do STAL, a LISTA A afirma que “é com determinação que encara o futuro, convicta de que o sindicato continuará a estar à altura da confiança que nele depositam milhares de trabalhadores e com ele mobilizam-se todos os dias na luta por uma vida digna”.

É com esse propósito que apresenta o Programa de Acção, que assume as propostas e reivindicações aprovadas na IV Conferência Sindical, de que se destacam: “a valorização dos salários em 15%, num mínimo de 150€ para todos os trabalhadores, com efeitos a partir de Janeiro, exigência que, no caso concreto dos trabalhadores da Administração Pública, massacrados por anos de perda real de salário, ganha ainda mais força; a fixação do salário mínimo na Administração Pública em 920€ a 1 de Janeiro, atingindo os 1000 € ainda em 2024; o direito à carreira e à profissão, e uma avaliação de desempenho justa e sem quotas; 35 horas para todos, sem perda de retribuição; a erradicação da precariedade; a melhoria das condições de trabalho, com mais segurança e saúde; a defesa da contratação colectiva; a defesa da ADSE pública e solidária; a concretização da regionalização e a defesa dos Serviços Públicos municipais; o fortalecimento do STAL, com a aposta na sindicalização, com mais delegados, comissões sindicais e representantes de SST em todos os locais de trabalho em que o STAL intervém.”

Pin It
STAL comemora 50 anos em festa e em luta...
Sex., Dez. 20, 2024
Greve nos dias 26 e 27 mantém-se, porque as...
Sex., Dez. 20, 2024
Atenção
Sex., Dez. 20, 2024
Trabalhadores do sector dos resíduos...
Ter., Dez. 17, 2024
STAL reforça a luta por uma vida digna para...
Sex., Dez. 06, 2024
Trabalhadores da CM Almada, SMAS e WEMOB...
Qui., Dez. 05, 2024
Trabalhadores da Resinorte aprovam nova...
Seg., Dez. 02, 2024
29 NOV | Milhares de trabalhadores exigem...
Sex., Nov. 29, 2024
Frente Comum entrega mais de 41 mil postais...
Ter., Nov. 26, 2024
AdP | Trabalhadores exigem o aumento real...
Qui., Nov. 21, 2024
Frente comum promove concentração junto à...
Qua., Nov. 20, 2024
Trabalhadores exigem reposição do pagamento...
Ter., Nov. 19, 2024
Trabalhadores exigem aumento real dos...
Ter., Nov. 19, 2024
AdP | Trabalhadores exigem o aumento real...
Qua., Nov. 13, 2024
Tribuna Pública pela reposição do pagamento...
Ter., Nov. 12, 2024
Milhares de trabalhadores exigiram o...
Sáb., Nov. 09, 2024