3 Editorial a7ba2O governo PSD/CDS continua apostado em agravar os problemas dos portugueses, esforçando-se por fazer passar a mensagem da preocupação com a pobreza, os jovens e os reformados. Mas só há uma maneira de resolver estes problemas: o aumento significativo dos salários, a justa distribuição da riqueza (produzida por quem trabalha) e o reforço do investimento nos Serviços Públicos. Portanto, o discurso do Primeiro Ministro e do Governo é só propaganda!

Os salários estão cada vez mais curtos do que o mês. Os preços dos bens essenciais estão insuportáveis. Em Dezembro de 2023, o poder de compra era menor do que em 2021; dos trabalhadores que descontam para a Segurança Social, 62% têm um salário inferior a 1000€; e em 2023, a taxa de pobreza na população empregada era de 12,2% (700 mil trabalhadores).

Do outro lado, os lucros são obscenos e continuam a subir: só no primeiro semestre, os grandes grupos económicos tiveram lucros de 32,5 milhões de euros/dia!

O Governo tenta enganar os “tolos”, mas quem vive do seu trabalho e das suas pensões/reformas não se deixa enganar: os problemas não se resolvem com suplementos, medidas sociais avulsas ou reduções pontuais de impostos.

São tantos os trabalhadores que pensam e dizem: “uma vida a trabalhar e não passo da cepa torta!” É fundamental desmontar a ideia de que quem trabalha está votado a uma vida de dificuldades.

Num tempo marcado pela desigualdade, apesar do crescimento da riqueza produzida, e por lucros recorde das grandes empresas, o empobrecimento dos trabalhadores não é obra do destino, é fruto da exploração capitalista!

Desmontar a ofensiva ideológica é uma tarefa que exige persistência e tenacidade para romper com os preconceitos com que diariamente os trabalhadores são bombardeados.

É urgente, possível e necessário o aumento geral e significativo de todos os salários e pensões; recuperar o poder de compra para acudir às urgências que todos os meses ficam sem resposta, para que os jovens, e menos jovens, não procurem noutros países a valorização que aqui lhes é negada, para que quem viveu a trabalhar possa envelhecer com dignidade; e garantir as Funções Sociais do Estado e o funcionamento dos Serviços Públicos, de forma a garantir o acesso universal e gratuito de todos os que vivem em Portugal, sem discriminação!

Neste quadro de grande agravamento das condições de vida e de trabalho, o STAL continua a dinamizar a luta nos locais de trabalho, tanto nas autarquias como nas empresas municipais e concessionárias, resistindo à ofensiva, exercendo e conquistando todos os dias novos direitos, intervindo numa realidade em que o confronto se torna cada vez mais exigente.

É esta postura combativa, reivindicativa e corajosa que será responsável pela alteração da correlação de forças e pela criação de condições que permitam garantir, aos trabalhadores, os seus legítimos direitos e concretizar as suas aspirações.

O STAL tem uma certeza inquestionável: o caminho é a luta por melhores condições de vida e trabalho!

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