P3 129 Editorial f86aaReafirmar e intensificar a luta por melhores condições de vida e de trabalho, por salários que permitam viver com dignidade; bem como por melhores Serviços Públicos e pela Paz é a maior e mais bela forma de comemorarmos os 50 anos do STAL, marcados pela liberdade, luta, resistência e conquistas!

A cada ano novo que se inicia renovam-se os votos de prosperidade, fraternidade, saúde e paz! Mas num país onde 2 milhões de portugueses – muitos deles trabalhadores – vivem abaixo do limiar da pobreza; onde 1 milhão de reformados sobrevive com pensões de miséria; onde mais de 1,5 milhões de utentes está sem médico de família; onde milhares de jovens adiam a sua emancipação porque não têm nem emprego estável, nem salário que lhes permita arrendar ou comprar habitação; e do outro lado estão 19 grupos económicos a arrecadar 32 milhões de euros de lucro por dia, que crescerá ainda mais por via dos benefícios fiscais com a descida do IRC, ou um governo disponível para pagar a um secretário-geral 16 mil euros/mês, quando o SMN é de 870 euros [870€ x 14 meses = 12.180€], não basta renovar votos e desejar bom ano. É preciso lutar por ele!

É preciso valorizar os salários e as pensões; investir em recursos humanos e financeiros para reforçar o Serviço Nacional de Saúde e a Escola Pública; garantir o direito à habitação; travar as privatizações; combater a corrupção e a especulação.

Luta que tem que partir de cada local de trabalho: câmaras e serviços municipais, juntas de Freguesia, empresas municipais ou concessionárias de serviços de águas ou resíduos, reforçando a acção reivindicativa pela resolução imediata de problemas: recuperação e valorização das carreiras e profissões; revogação do SIADAP; regulamentação dos suplementos remuneratórios, com destaque para a correcta e abrangente aplicação do SPI, a actualização dos seus valores e a incorporação do factor Risco; Subsídio de Piquete/Disponibilidade; identificação e regulamentação das profissões de desgaste rápido; direitos à Contratação Colectiva, às 35 horas semanais de trabalho para todos e à estabilidade do emprego. Pelo direito ao livre exercício da actividade sindical!

Pela Paz e contra a guerra!
Perante o soar, cada vez mais forte, dos tambores da guerra, o aumentar das tensões militares e dos conflitos, os trabalhadores não podem ficar indiferentes. No dia 18 de Janeiro lá estivemos, e estaremos sempre, todos juntos pela Paz, gritando bem alto: “É urgente pôr fim à guerra!” Porque aos que vivem da força do seu trabalho só interessa a Paz.

A mobilização de todos e o envolvimento de cada um, organizados em torno do STAL, em unidade e com determinação, é o caminho para se defender e garantir mais direitos, melhores salários e condições de trabalho, defender o reforço dos Serviços Públicos e das Funções Sociais do Estado, garantir a Paz!

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