9 PlenarioSTAL 98a34PLENÁRIO NACIONAL DO STAL JUNTA MAIS DE 500 SINDICALISTAS EM LISBOA

Os dirigentes e delegados sindicais analisaram e discutiram a actualidade político-sindical no País e os principais problemas que afectam os trabalhadores da Administração Local e do sector empresarial.

Em 8 de Fevereiro, a Associação de Comerciantes de Lisboa acolheu mais um Plenário Nacional do STAL, que reuniu mais de meio milhar de dirigentes e delegados sindicais, que analisaram e discutiram a actualidade político-sindical no País e os principais problemas com que se debatem os trabalhadores da Administração Local, como os salários baixos, falta de condições de trabalho dignas, ataques à liberdade do exercício sindical, precariedade ou incumprimento de acordos assinados.

No encontro foi ainda aprovado – e entregue na Secretaria de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território – uma resolução em que se reafirma a disponibilidade do STAL em intensificar a defesa das reivindicações dos cerca de 170 mil trabalhadores da Administração Local, que recebem os salários mais baixos na Administração Pública, cujos trabalhadores ganham, em média, cerca de metade do salário dos seus congéneres em outros países da UE, e que, desde 2009, perderam, o equivalente a três salários.

APLICAR A «PRC2024»

Fruto da luta dos trabalhadores, em 2023, o governo viu-se obrigado a tomar medidas que não queria, mas ainda assim insuficientes para responder aos problemas dos trabalhadores, ao mesmo tempo que recusou as exigências apresentadas pelo STAL e pela Frente Comum (e que constam da «PRC2024»), nomeadamente, o aumento geral e significativo dos salários; a correcção real da Tabela Salarial/TRU; mais direitos; a revogação do SIADAP; a dignificação das carreiras e profissões; a aplicação efectiva do SPI, actualização do seu valor e a inclusão do risco; e a reposição das contribuições para a ADSE para 1,5%, em 12 meses, entre outras.

Na ocasião, o STAL reforçou, ainda, o compromisso de continuar a luta – tendo avançado com um pré-aviso de greve a todo o trabalho extraordinário, por tempo indeterminado –, perante a dura realidade com que a generalidade dos trabalhadores da Administração Local está confrontada, marcada pelo brutal aumento do custo de vida, a degradação do poder de compra, e com a incapacidade dos Serviços Públicos (carentes de meios financeiros e humanos) para responder às necessidades da população, situação que a municipalização (em áreas como a Saúde, Educação e Acção Social) contribuirá para agravar ainda mais.

 

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