ELEIÇÕES PARA O PARLAMENTO EUROPEU
As eleições europeias são um momento importante de luta por uma Europa mais solidária, de progresso, de Paz e cooperação entre Estados soberanos e iguais em direitos, e que rompa com a submissão ao Euro e às imposições da União Europeia.
No dia 9 de Junho, os portugueses serão chamados a eleger os seus 21 representantes ao Parlamento Europeu, onde muito do destino político, económico e laboral dos trabalhadores se decide, pelo que o nosso voto será determinante para eleger deputados comprometidos com a defesa dos interesses do Povo e do País; que se batam contra a submissão ao Euro e as imposições da União Europeia (UE); que lutem por resposta aos problemas concretos dos trabalhadores; que assegurem os seus direitos, dignidade e valorização; e que estejam solidários com as suas lutas e reivindicações.
As eleições europeias constituem, ainda, um importante momento para afirmar a liberdade e a democracia, a soberania e a independência nacional; de fazer avançar o País no caminho do desenvolvimento, do progresso e da justiça social, da afirmação dos valores da Abril; de dar mais força a todos os que acreditam ser possível uma Europa de solidariedade e progresso, de paz e cooperação entre Estados soberanos e iguais em direitos.
Com o nosso voto, é preciso rejeitar as políticas de direita e neoliberais adoptadas pela UE que promovem o ataque a direitos laborais e sociais, a degradação dos Serviços Públicos e das Funções Sociais do Estado, a concentração e centralização do capital ao nível de cada país e nos economicamente mais fortes.
POR UMA EUROPA DOS TRABALHADORES E DOS POVOS
O STAL reafirma a luta – pelo voto – como determinante para os trabalhadores e os povos assegurarem melhores condições de trabalho e de vida, e o direito a decidir o seu futuro; a edificação de uma “Europa dos Trabalhadores e dos Povos”; a defesa e consolidação dos seus direitos; a construção de uma Europa que potencie o desenvolvimento económico, social e humano dos países, com particular ênfase no aprofundamento dos direitos laborais, sociais e culturais, como alternativa ao neoliberalismo e à regressão social.
No dia 9 de Junho, a escolha será por um rumo de ruptura democrática com os interesses do grande capital e das grandes potências, de afirmação de uma alternativa política de esquerda e soberana, para cortar o passo às políticas de direita e das classes dominantes.