PARALISAÇÃO DE DOIS DIAS NA FCC ENVIRONMENT PORTUGAL
Os trabalhadores do pólo de Marco de Canavezes, fartos da falta de resposta da administração, realizaram uma luta nos dias 30 de Março e 1 de Abril, para exigir a sua valorização profissional.
A situação actual exige medidas imediatas de valorização dos salários em todo o sector da recolha de resíduos, bem como a dignificação das profissões e o respeito pelas funções; assim como é urgente travar a exploração, a precariedade laboral e a degradação das condições de trabalho.
Nesse sentido, os trabalhadores do pólo de Marco de Canavezes da FCC Environment Portugal, fartos da falta de resposta por parte da administração, realizaram uma paralisação de dois dias (em 30 de Março e 1 de Abril) para exigir, entre outras medidas, o aumento dos salários (em 15%, num mínimo de 150€, para todos); a implementação, este ano, de um salário mínimo de 1000€; o subsídio de refeição de 10€/dia; direito à contratação colectiva e a um regime de carreiras e categorias profissionais com conteúdos funcionais bem definidos; além da aplicação de uma diuturnidade no valor de 50€; subsídio de Insalubridade, Penosidade e Risco; circuitos adaptados ao tempo de trabalho e definição de horários e períodos de descanso suficientes; equipamentos de protecção individual adaptados às condições meteorológicas, com lavagem obrigatória da farda de trabalho; exames médicos anuais obrigatórios; e o reconhecimento de doenças ocupacionais para todas as doenças relacionadas com a actividade de recolha e tratamento de resíduos.
O STAL responsabiliza a administração da empresa por mais esta acção de luta, que resulta do profundo descontentamento e da contínua falta de respostas concretas às exigências dos trabalhadores, cujo poder de compra se tem degradado nos últimos anos, e que se acentuou, sobretudo, desde 2022.